Encerrando a trilogia de shows de Setembro, a apresentação do dia 15 no Centro Cultural Justiça Federal foi marcada pela austeridade. A começar pelo espaço físico em que se realizou: A Sala de Sessões do Supremo Tribunal Federal, restaurada e preservada como Patrimônio Histórico. Portanto, nada de projeção de imagens ou aparelhagem de som. Nem fotos foram permitidas e a que aparece acima faz parte do acervo do CCJF.
Acostumado a dividir o palco com o telão, estranhei um pouco o recital realmente solo, mas concluí que o contraste foi ótimo e necessário, afinal a Música recebeu a total atenção do público presente, que reverenciou, de olhos fechados, a obra de Antonio Carlos Gomes, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Noel Rosa e tantos outros que escreveram a pauta de nossa História musical.
Enquanto agradecia aos aplausos finais, em meu íntimo fiquei muito feliz pelo caráter simbólico daquele momento:
O merecimento de ser tão bem acolhido no seio da Justiça!
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