29 março, 2012

ENERGIA POSITIVA NO MIDRASH


Nesta terça-feira, 27 de Março de 2012, apresentei o Show "Um Século de Música Brasileira" no Centro Cultural Midrash, no Leblon.
Assim que iniciei "O Guarani", de Carlos Gomes, percebi a energia positiva que estava presente na sala e que gerou uma interação muito favorável com o público.                                
Dediquei "Eu Sei Que Vou Te Amar" à minha tia Sônia Maria, aniversariante do dia e que não pôde estar presente, na certeza de que ela iria se identificar com o elegante auditório.       
Confiram, a seguir, a resenha feita pela assessora de imprensa Júnia, publicada no site do Midrash.




O PIANO DE NEWTON NAZARETH NO MIDRASH CENTRO CULTURAL
Sobrinho-bisneto de Ernesto Nazareth leva o público a uma viagem pela música brasileira.
Fotos: Júnia                                                                                                                                         Rio de Janeiro, 27 de março de 2012- 
Em um recital de piano solo, com projeção simultânea de imagens em telão, Newton Nazareth foi a atração desta última terça no Midrash Centro Cultural. Com um show multimídia, o sobrinho-bisneto de Ernesto Nazareth (1863-1934), um dos maiores pianistas e compositores brasileiros, levou o público a uma viagem pelo tempo. No espetáculo UM SÉCULO DE MÚSICA BRASILEIRA, Newton foi do Clássico à Bossa Nova, passando pela Modinha, a Valsa, o Choro, o Tango Brasileiro, a Polca e o Samba tradicional. Incluindo, é claro, composições de seu tio-bisavô.

O show foi o segundo da série MÚSICA COM DNA, que incluiu também Bena Lobo (filho de Edu Lobo), realizado no dia 20 de março, e ainda conta com Alexandre Gismonti (filho de Egberto Gismonti), programado para 17 de abril.  A proposta do ciclo MÚSICA COM DNA, criado pelo Midrash Centro Cultural, é apresentar novos talentos da música brasileira, especialmente aqueles que honram o nome de bambas de outras gerações.  O que não significa, necessariamente, que suas trajetórias sigam os caminhos mais óbvios, como revela Newton: “Comigo, foi tudo ao contrário. Ernesto Nazareth era tio-avô de meu pai, mas foi com minha mãe que aprendi a gostar de piano. Ela era professora de piano, mas eu também não aprendi com ela. Comecei a tocar sozinho, de ouvido mesmo, aos 15 anos”.
                                                                                                                                  
                                                                                                                                  

O show começou em clima de recital de piano tradicional, com clássicos de Carlos Gomes, Villa Lobos (O Trenzinho do Caipira), passando por Ernesto Nazareth. 
De tempos em tempos, Newton parava para explicar e contar curiosidades sobre as músicas tocadas.  Ao chegar em Waldir Azevedo, o público já acompanhava, cantando baixinho Pedacinhos do Céu. 






Aí veio Chiquinha Gonzaga, Tom Jobim, João Gilberto, Carlos Lyra... No último módulo, o público já soltava a voz, descontraído, nas músicas de Sinhô, Heitor dos Prazeres, Noel Rosa e Zé Kéti.


Foi uma bela e divertida aula de música brasileira, onde artista e público eram parte do mesmo show.


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